Após o almoço, continuou a manifestação dos presidentes de subseções durante este XXVI Colégio Estadual de Presidentes de Subseções da OAB-GO. O anfitrião do evento, o presidente da Subseção de Uruaçu, Rodrigo Rodolfo Fernandes, aproveitou o momento para pedir apoio aos colegas para construir um clube destinado aos advogados, visto que o prefeito da cidade, Lourenço Pereira Filho, já doou a área.
Fernandes também comentou que os advogados de Uruaçu enfrentam muitos problemas com a morosidade do Judiciário, questão que também foi abordada pelo vice-presidente da Subseção de Morrinhos, Izaias Martins Costa.
Ainda sobre o Judiciário, o presidente da Subseção de Itumbiara, Geraldo Augusto Mateus, reclamou que a avaliação dos valores dos bens dos inventários tem demorado seis meses. Já o secretário-geral-adjunto da Subseção de Itapuranga, Rosemberg Custódio da Silva, afirmou que tem problema crônico na região de falta de juízes e promotores. Sobre isso, o presidente da OAB-GO, Henrique Tibúrcio, comentou que faltam 90 juízes em Goiás, que a Ordem está reivindicando mais magistrados e que o Estado está prometendo concursos para ainda este ano.
A respeito dos constantes problemas de pagamento enfrentados pelos advogados dativos, o presidente da Subseção de Jataí, Mário Ibrahim do Prado, sugeriu aos colegas que proponham defensorias municipais em suas cidades. ?Tínhamos muitos problemas, mas conseguimos criar a Defensoria Pública Municipal. Foi muito positivo e está dando bons resultados?, observou.
Exercício ilegal
E, novamente, os representantes demonstraram sua preocupação com a atuação irregular de advogados na cidade. Foi o que mostrou a secretária-geral da Subseção de Itaberaí, Célia Alves, e o presidente da Subseção de Luziânia, Divino Luiz Sobrinho. Este, inclusive, sugeriu que a seccional encaminhe orientações sobre como proceder em casos de exercício ilegal da profissão.
Sobrinho também propôs a criação de uma subseção para Águas Lindas e Santo Antônio de Descoberto. Diante disso, o presidente da OAB-GO pediu que o colega envie requerimento, para que o caso seja avaliado.
Fonte: Assessoria de Comunicação Integrada da OAB-GO