A respeito de matéria veiculada nesta quinta-feira (18), no Bom Dia Goiás, sobre a exitosa operação da Delegacia Estadual de Furtos e Roubos de Veículos Automotores (DEFRVA) que desarticulou quadrilha que comandava complexo esquema criminoso que envolvia drogas, homicídios e comercialização de carros furtados de dentro do complexo prisional de Aparecida de Goiânia, a OAB-GO repudia, com veemência, o uso indiscriminado de telefones celulares pelos detentos e reafirma sua cobrança por atitudes que, de fato, impeçam a ação de criminosos detidos.
No entanto, a falta de estrutura e de ferramentas para impedir o uso dos aparelhos celulares não pode permitir que a advocacia seja alvo de denúncias vazias e levianas. Na referida reportagem, o superintendente de Segurança Penitenciária da Secretaria de Administração Penitenciária e Justiça, João Carvalho Coutinho Júnior, afirma que advogados estariam entre os responsáveis por levar celulares para dentro do presídio.
Se há suspeitas concretas, a OAB-GO coloca-se à disposição para investigar e tomar as devidas providências contra aqueles profissionais que estiverem envolvidos em ações criminosas. "A OAB-GO não coaduna com a prática ilícita por parte de seus inscritos, mas não pode admitir que a categoria seja alvo de críticas infundadas e generalizadas que acabam por manchar toda a categoria e afrontar seu direito ao pleno exercício profissional", afirma o presidente em exercício da Seccional, Sebastião Macalé Caciano Cassimiro.
O presidente em exercício da Comissão de Direitos e Prerrogativas (CDP), Alexandre Pimentel, alerta para o respeito dos direitos da advocacia. "O advogado no seu exercício profissional tem direito ao livre ingresso nos ambientes em que deva praticar atos de ofício ou colher provas úteis à sua função, dentro dos limites da lei, prerrogativa que não pode ser violada sob o fundamento da ineficácia estatal", afirma.
Fonte: Assessoria de Comunicação Integrada da OAB-GO
