OAB-GO está engajada na inclusão social de deficientes físicos

23/08/2006 Antiga, Notícias

 


Houve época em que a sociedade ignorava a existência de pessoas com deficiências ou, se cientes de que existiam não as considerava. Estas então passavam suas vidas reclusas em instituições quando não permaneciam trancafiadas com suas famílias, isoladas da sociedade. Hoje o quadro está mudando. Escolas regulares estão recebendo na mesma sala de aula alunos com algum tipo de necessidade especial e aqueles sem nenhuma deficiência, colocando em prática a inclusão social. Os empresários também fazem o mesmo ao destinar uma cota de trabalho para estas pessoas.


 Nesta semana, em que é comemorada a Valorização da Pessoa Portadora de Necessidade Especial, a OAB-GO lembra que vem cumprindo seu papel social. A Instituição tem em Goiás 285 funcionários, 176 deles na capital. Deste número, 8 são portadores de necessidades especiais. Em uma parceria com a Apae, a OAB-GO empregou o grupo no Centro de Cultura, Esporte e Lazer (CEL) onde atuam nos serviços gerais e jardinagem. “A OAB-GO, que sempre lutou para diminuir as diferenças e pela cidadania, não poderia ficar de fora deste tipo de atitude”, declarou o presidente da Comissão de Cultura, Esporte e Lazer da OAB-GO, Sebastião Macalé. “Estamos cumprindo o que determina a Constituição Federal”, completa.


 Sebastião Macalé explica que na OAB-GO os portadores de necessidades especiais são tratados com dignidade. “Almoçam com todos os trabalhadores, têm os mesmos direitos e deveres de qualquer pessoa”, diz. “Se você é empregador, não olhe para uma pessoa com algum tipo de deficiência como alguém que dificilmente pode ter um bom desempenho profissional”.


Para Miguel Ângelo Cançado, presidente da OAB-GO, é essencial respeitar diferenças. “Não apenas as pessoas portadoras de deficiência se destacarão e serão acolhidas pela sociedade, mas também todos os diferentes”, alerta. “Não podemos identificar a pessoa portadora de necessidade especial por esta característica e sim por sua competência. Precisamos fazer com que a sociedade conheça as potencialidades e habilidades destas pessoas e promover a verdadeira inclusão social”, diz Miguel Cançado.  


 


23/08 – 12h10

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