A União Nacional de Advogadas Criminalistas e Acadêmicas de Direito (UNAA) foi oficialmente fundada no dia 25 de agosto de 2025, em sessão solene realizada no Salão Nobre da Universidade de São Paulo (USP).
Durante a cerimônia de lançamento, tomaram posse as primeiras representantes estaduais da entidade, entre elas, Mirelle Gonsalez Maciel, também membro da Comissão Especial de Defesa do Tribunal do Júri do Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil (CFOAB).
Em Goiás, a UNAA será representada por uma copresidência formada por Mirelle Gonsalez, Luciana Valle e Ana Carolina Fleury, marcando o início de um movimento que busca consolidar a voz, a igualdade e o protagonismo das mulheres na advocacia criminal.
Mirelle ressaltou a importância do projeto coletivo e do fortalecimento da rede de mulheres criminalistas. “A UNAA nasce do compromisso coletivo de mulheres que atuam no campo da Advocacia Criminal, dispostas a transformar, resistir e construir novas pontes no sistema de justiça criminal. Nossa missão é garantir voz, espaço e protagonismo para as mulheres advogadas criminalistas, promovendo igualdade, justiça e respeito às prerrogativas. Somos movimento, somos rede, somos resistência, somos crescimento e fortalecimento. Nossa união é pela paridade, pela escuta ativa, pela defesa de um processo penal democrático e pelo combate à violência institucional. Seguiremos juntas, com coragem e propósito, firmando cada passo com técnica, sororidade e ousadia”, afirmou.
A UNAA é composta exclusivamente por mulheres e se estrutura de forma colegiada: cada estado conta com três copresidentes, em um modelo que reflete a ideia de paridade e representatividade. A presidência nacional, sediada em São Paulo, também é tripartite e atualmente composta pelas advogadas Patrícia Vazulim, Ana Paula Trento e outras lideranças da advocacia criminal.
Definida como um espaço de resistência e esperança, a entidade reúne advogadas criminalistas e acadêmicas de todo o Brasil, com o propósito de que nenhuma mulher precise caminhar sozinha no universo jurídico criminal.
