– Como foi sua trajetória profissional na advocacia até chegar aqui como conselheiro(a) seccional da OAB-GO?
Sou advogado há 17 anos. Nos primeiros sete anos, era aos trancos e barrancos e como a grande maioria dos colegas, não estava 100% engajado (focado) na advocacia.
Atuava em causas da família e amigos próximos, somente. No ano de 2013, desbravei e resolvi abrir meu 1º escritório. De lá pra cá, muita coisa mudou. O amadurecimento profissional e principalmente, o pessoal, fizeram com que algumas correções no percurso fossem necessárias.
Quanto à questão classista, sempre procurei participar dos debates em prol da advocacia. Comecei mais ativamente no ano de 2006 e no início de 2010, sensível às necessidades do “jovem” advogado (a) (estava incluído nisso), liderei a fundação da AJA/GO (Associação dos Jovens Advogados do Estado de Goiás). Na época, procuramos nos aproximar da Ordem, com o intuito de pautar questões extremamente importantes (anuidade diferenciada, descontos no cursos da ESA, por exemplo). Não fomos ouvidos, por questões políticas, infelizmente. Só que felizmente, muitas das ideias foram implementadas, posteriormente e em gestões futuras.
Com isso, continuei meu engajamento na luta por melhorias à classe e as participações só aumentaram nos pleitos de 2012, 2015, 2018 e por óbvio, no de 2021.
Então, o hoje Presidente Rafael me fez o convite para ser Conselheiro Seccional, que prontamente foi aceito.
Ressalto que mesmo antes do convite, já tinha declarado apoio à pré-candidatura do Rafael, por ter a certeza de que faria história na gestão da Ordem, como de fato tem se concretizado.
Hoje, como Conselheiro Seccional, tenho orgulho de mim, por ter tido umas das mais acertadas decisões da minha vida.
– Como você tem contribuído no Conselho Seccional para o impulsionamento da advocacia?
O atual Conselho Seccional é extremamente plural, com advogados e advogadas das mais diversas ideologias, áreas de atuação e objetivos. Isso é excelente! Ainda assim, com a liderança impecável do Presidente Rafael, o Conselho é extremamente coeso.
Desde o início da gestão, sou membro da Comissão de Seleção e Inscrição, que é uma das portas de entrada da nossa Casa. Na Comissão, contribuo com a análise de dezenas/centenas de processos por mês. Procuro dialogar com a advocacia, para buscar feedback do que podemos melhorar ou fazer, sempre em prol da advocacia. Em meados de 2022, fui empossado como secretário-geral adjunto da Comissão Especial de Direito Administrativo Sancionador do Conselho Federal. A partir daí, a defesa da advocacia ultrapassou os limites do nosso Estado e passei a integrar debates da advocacia brasileira.
Por fim, estou e sempre estarei à disposição da advocacia, para lutar em prol da nossa classe. Foi e sempre será meu objetivo.