Como foi sua trajetória profissional na advocacia até chegar aqui como conselheiro(a) seccional da OAB-GO?
Comecei minha vida profissional bem cedo. Iniciei como servidora pública do Tribunal de Contas do Estado de Goiás (TCE-GO). Foi neste importante órgão de controle que compreendi a importância da advocacia para garantia de direitos e proteção dos interesses coletivos. Agora, como Procuradora do Município de Goiânia, encontrei minha verdadeira vocação: a advocacia pública. Pautada nos princípios basilares da Constituição sempre prezei pela moralidade e legalidade e foi por essa postura séria e combativa que tive a oportunidade de compor a OAB e trabalhar por toda a advocacia. Tenho gratidão e profundo respeito pelo ex-presidente Lúcio Flávio de Paiva Siqueira e pelo presidente Rafael Lara, que me permitiram fazer parte desta gestão, que tem transformado a advocacia e a sociedade goiana.
Como você tem contribuído no Conselho Seccional para o impulsionamento da advocacia?
A maior contribuição que toda a OAB pode oferecer à advocacia é a luta por respeito. E é neste sentido que, como conselheira, tenho pautado minha atividade classista. A garantia das prerrogativas exige uma postura forte e combativa mesmo que o resultado seja de difícil digestão, neste cenário as cortinas se abrem, a toga vai ao chão, a nocividade transborda permitindo apartar o joio do trigo. Por muito tempo, violações de prerrogativas e abusos não só foram tolerados, mas normalizados em todo o Brasil. Este grupo, ao qual tenho orgulho de fazer parte, me inspira e desafia a seguir lutando pela valorização da advocacia, seja ela pública ou privada. E assim tenho feito: viajado por todo o Estado, visitado Poderes e buscado demonstrar a toda a sociedade que sem a advocacia não existe direitos, não existe justiça plena, nem equidade.