– Como foi sua trajetória profissional na advocacia até chegar aqui como conselheiro(a) seccional da OAB-GO?
Em 1998 a convite do Marcelo Baiocchi Carneiro, hoje presidente da Fécomercio, fui trabalhar no Secovi/GO, no departamento de atendimento aos síndicos, lá me apaixonei pela área condominial. No período que estive no Secovi, construí uma carteira expressiva. Já no ano de 2002, com objetivo de crescimento, montei meu primeiro escritório com mais ou menos 25 metros quadrados, com uma carteira significativa de clientes eu e minhas sócias demos sequência ao nosso trabalho, não tínhamos noção do tamanho do presente que tínhamos recebido, era uma carteira que construiria nossa história.
Diante daquele cenário, fui em busca do sonho de fazer o curso de direito, logo quando passei no vestibular, paguei minha matricula na faculdade, mas passados alguns dias pedi a devolução do crédito, fiquei com medo de não conseguir custear a faculdade, mas me arrependi. Prestei o próximo vestibular, passei, matriculei, cursei e consegui pagar toda a faculdade.
Minha caminhada na faculdade foi bem diferente, teoria e prática caminharam forçadamente lado a lado. No curso da faculdade minha sócia que era advogada, resolveu trilhar outros caminhos, ocupou o cargo de primeira dama de um município no estado de Goiás e deixou o escritório. Fiz naquela época parceria com meus queridos amigos Manoel Alencar e Délio Alves, serei eternamente grata. Sucessivamente, fiz parceria com o meu professor de faculdade, Marcelo Moraes, que veio a ser meu sócio e estamos caminhando juntos há quase duas décadas.
Após toda essa caminhada, recebi a minha tão sonhada carteira da OAB, toda minha prestação de serviços tem sido desenvolvida com muita responsabilidade e compromisso, sobretudo, gratidão, sempre que tenho a oportunidade de dialogar sobre o futuro, a certeza que tenho é que fiz a escolha certa e caso fosse escolher hoje, certamente, escolheria novamente a advocacia. O meu contato com a Ordem dos Advogados do Brasil sempre se limitou ao pagamento pontual da minha anuidade. Mas a convite de um colega fui participar da Comissão de Direito Constitucional como membro daquela comissão que na época era presidida pelo colega Clodoaldo.
– Como você tem contribuído no Conselho Seccional para impulsionar a advocacia?
A trajetória para chegar ao conselho da OAB, veio da confiança que o presidente Rafael Lara nos depositou, serei eternamente grata, pois gratidão é dívida que não prescreve. Tive a oportunidade de participar de uma campanha saudável, com um grupo comprometido, maduro, fiel, onde muito aprendi. Ao assumir o cargo de Conselheira, priorizei a Ordem dos Advogados do Brasil, de forma assídua participo de todas as sessões do conselho e da segunda câmara até o presente momento. Participo de comissões (comissão da mulher, comissão de direito imobiliário, comissão especial de arbitragem e comissão do direito condominial). Ingressei como Presidente da Comissão de eventos da ABMCJ com objetivo de aproximar as mulheres de carreira jurídica da atual gestão da OAB, da mesma forma participo da Associação dos Advogados Condominialista (ANACON). Eleita como Diretora da ACIEG, tenho tido a oportunidade de falar da Ordem, relacionar com vários colegas e buscar aproximá-los da OAB com objetivo que caminhem com esta gestão. Participo como árbitra na Segunda Câmara de Conciliação e Arbitragem, onde também, tenho a oportunidade de representar a casa da advocacia.
Tenho muito respeito pela Ordem dos Advogados do Brasil, certamente, tenho muito mais para contribuir, aguardando somente a oportunidade.