Mês da advocacia: conheça o trabalho da conselheira seccional Aline da Silva Gonçalves

– Como foi sua trajetória profissional na advocacia até chegar aqui como conselheiro(a) seccional da OAB-GO?

Me apaixonei pelo direito ainda na infância, meus pais diziam que eu não sabia OUVIR o NÃO. De tanto ouvir que sempre tentava convencer a todos, percebi que deveria ser advogada. Não fiz direito para concurso, fiz para ser advogada e aprovação veio logo antes de terminar a faculdade.

No dia que peguei a carteira da OAB fui contratada para fazer um divórcio, e pagaram a vista. Era o dinheiro que precisava para abrir meu escritório. Com a cara e a coragem, com o dinheiro que não sustentaria o escritório por 1 (um) mês, me arrisquei.

Havia 2 anos que tinha mudado para Luziânia-GO, portanto, tive dificuldades de não herdar escritório, não ser de família tradicional e de não ser da CIDADE. Mas eu tinha um diferencial: pegava os processos que os advogados não tinham coragem, sempre acreditava na possibilidade de mudar decisões, jurisprudência, pois como diria meus pais, eu não sabia ouvir não.

Devagar fui me adaptando e me incluindo na política classista, já que desde a escola participava de movimentos estudantis.

Hoje tenho 7 anos de advocacia, tenho meu pequeno, mas próprio escritório e vivo do exercício da atividade jurídica.

– Como você tem contribuído no Conselho Seccional para o impulsionamento da advocacia?

No conselho seccional tive a oportunidade de relatar processos que considero sensíveis, como por exemplo, de auxílio funeral. Considero ser um papel da Ordem acolher a família do advogado neste momento de luto. Na condição de conselheira por Luziânia tenho sido presente nas demandas locais, auxiliando os colegas e lutando pela valorização da advocacia.

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