Falta de juízes, excesso de cursos de Direito e regulamentação de audiências são temas do Colégio de Presidentes de Seccionais na OAB-CE

O presidente da Ordem dos Advogados do Brasil – Seção Goiás (OAB-GO), Rafael Lara Martins marcou presença no Colégio de Presidentes de Seccionais da OAB-CE, realizado em Fortaleza. Com o início das atividades na última quinta-feira (01 de setembro) dentre os principais temas debatidos estiveram os impactos da elevada abertura de cursos de Direito no País, a regulamentação das audiências telepresenciais, e o provimento de juízes nas comarcas. Todas as deliberações tomadas ao longo do evento estão na Carta de Fortaleza.

Atento aos interesses da categoria, Rafael Lara destacou a importância do Colégio. ‘’Todos os estados estiveram reunidos para debater as pautas da advocacia. E mais importante do que isso, para promover ações concretas que buscam salvaguardar prerrogativas e demais direitos que ajudam no exercício profissional no nosso mercado de trabalho e no dia a dia da advocacia’’, comentou.

Na oportunidade, ele ainda assegurou a defesa intrínseca das pautas através de ações em coletivo. ‘’Podem ter certeza que o trabalho que saí daqui chega a todos vocês, colegas advogados e advogadas do Brasil inteiro, especialmente no Estado de Goiás, seja na Capital ou nas demais subseções. Seguiremos trabalhando juntos para que a advocacia seja cada vez mais respeitada’’, pontuou Rafael Lara.

Ainda na abertura dos trabalhos, o presidente nacional da Ordem, Beto Simonetti, ressaltou que procura fazer uma gestão da advocacia para a advocacia. “No Sistema OAB, os desafios coletivos pelos quais passamos se tornam vitórias coletivas. As conquistas não têm dono, não têm nome. Os avanços em prol da advocacia só são possíveis diante de muita cooperação interna e externa”, frisou.

Já o coordenador nacional do Colégio de Presidentes e presidente da OAB-CE, Erinaldo Dantas, exaltou a democracia brasileira e o papel interlocutor da Ordem no processo. “Somos defensores da legalidade. Mas quando as trevas se instalaram sobre nosso país, fomos nós – advogadas e advogados – que nos levantamos contra a tirania, buscando que o Direito voltasse à nossa sociedade. Foram nossas luzes que iluminaram o Brasil. E hoje temos grandes estrelas para indicar qual o norte a ser seguido, temos uma gestão de portas abertas à advocacia e à sociedade, comprometida com as entregas e não com os holofotes. Sozinhos podemos até ir mais rápido, mas juntos iremos mais longe”, disse Dantas. 

Outros temas que foram abordados no encontro constam da Carta de Fortaleza, como a possibilidade de ascensão ao Tribunal Superior do Trabalho (TST) de desembargadores do Trabalho oriundos do quinto constitucional; a indicação da OAB para lista sêxtupla dos tribunais eleitorais em nível federal e estadual; e as modificações com vistas a equalizar a força de trabalho das unidades judiciárias via especialização e regionalização de competências.

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