Golpe do falso advogado: OAB-GO parabeniza à PCGO por prisões no Ceará de suspeitos de vitimar advogados goianos

11/04/2025 Sem categoria

O presidente da Ordem dos Advogados do Brasil – Seção Goiás (OAB-GO), Rafael Lara Martins, classificou como positiva a operação da Polícia Civil de Goiás (PCGO), que resultou no cumprimento de três mandados de prisão preventiva, dez de prisão temporária e treze mandados de busca e apreensão contra suspeitos de aplicar o golpe do falso advogado em profissionais goianos. Os mandados foram cumpridos na última quinta-feira, dia 10 de abril, contra treze investigados nas cidades de Fortaleza, Maracanaú e Pacatuba, todas no Estado do Ceará.

Segundo Rafael, o golpe do falso advogado é uma das maiores preocupações da advocacia atualmente, não somente em Goiás, mas em todo o país. Ele destacou, em vídeo publicado nas redes sociais oficiais da OAB-GO, que muitos profissionais já foram vítimas ou conhecem alguém que foi alvo desse tipo de fraude – em que criminosos se passam por advogados ou escritórios para enganar clientes e obter vantagens financeiras.

“Tenho uma excelente notícia: aqui no Estado de Goiás, a Secretaria de Segurança Pública prendeu 13 pessoas, além de realizar diversas buscas e apreensões contra esses criminosos que estavam fraudando clientes de escritórios de advocacia e cometendo verdadeiros crimes contra a organização da Justiça”, afirmou Lara.

O presidente ainda parabenizou as forças de segurança pela atuação e reforçou o compromisso da Ordem Goiana com o enfrentamento ao crime. “Essas pessoas estavam no Ceará aplicando golpes em todo o Brasil. A Ordem dos Advogados do Brasil não vai descansar enquanto não conseguir eliminar todas essas quadrilhas que atacam nossos clientes e a advocacia como um todo”, proferiu.

Atuação da OAB-GO contra o golpe

A OAB-GO tem atuado de forma contínua no combate a esse tipo de fraude. Por meio da Comissão de Segurança Pública e Política Criminal (CSP), lançou em março deste ano uma cartilha informativa com orientações práticas para advogados(as) e para a população em geral. A publicação traz esclarecimentos sobre as principais formas de atuação dos criminosos, medidas de prevenção e instruções sobre como proceder em caso de suspeita ou confirmação do golpe.

Acesse a cartilha na íntegra (clique aqui)

Segundo investigações da Polícia Civil, os golpistas costumam se passar por advogados utilizando documentos falsificados, perfis falsos em redes sociais e aplicativos de mensagens, para induzir vítimas a realizarem transferências bancárias ou fornecerem dados sensíveis.

A cartilha da OAB-GO reforça a importância de medidas como o uso de canais oficiais de comunicação, cuidados com a exposição de dados pessoais e orientações diretas aos clientes sobre o risco dessas fraudes. “É importante que a advocacia se conscientize sobre esse risco e ajude a informar seus clientes, especialmente aqueles que estão envolvidos em processos judiciais. Essa cartilha não só serve como um alerta, mas também como um guia prático para proteger nossa profissão e garantir a segurança dos nossos clientes”, destacou o presidente Lara.

O presidente da CSP, Tadeu Bastos, também reiterou o compromisso da entidade com a pauta. “Estaremos sempre presentes quando houver uma solicitação de um advogado que tenha seu nome envolvido nesse tipo de demanda. O lema da nossa gestão é ‘Uma só advocacia’, e ela vai continuar unida”, anunciou.

Canal de denúncias

Caso advogados(as) ou clientes se tornem vítimas do golpe, é fundamental que a denúncia seja formalizada por meio do registro de uma notícia-crime (acesse o modelo). Esse procedimento pode ser realizado online, no site da Polícia Civil (clique aqui), e deve incluir informações como prints das conversas e transações, documentos do processo fraudado, e os dados do advogado(a) e do cliente.

Para fortalecer as investigações, a OAB-GO também criou um canal exclusivo para o recebimento de denúncias. Além disso, disponibilizou um formulário específico (clique aqui) para facilitar o registro das denúncias e a coleta de dados, como o nome do advogado(a), do cliente e detalhes do processo fraudado. Essa iniciativa permite uma atuação coordenada entre a Ordem e as autoridades policiais, garantindo um combate mais eficaz ao crime.

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