– Como foi sua trajetória profissional na advocacia até chegar aqui como Conselheira Seccional da OAB-GO?
Iniciei minha advocacia na área de Família e Sucessões em 2000 em escritório particular; em 2003, dei início também à docência universitária, ministrando as disciplinas Direito de Família e Direito das Sucessões, estendendo minha atuação como docente também a cursos de aprimoramento, preparatórios para exames de ordem e concursos públicos, assim como pós-graduações, todos na área do Direito – mantenho-me até o presente, exercendo as duas atividades. Em 2016 tomei posse para o cargo de Conselheira Seccional da OAB-GO, na gestão do Presidente Lúcio Flávio Siqueira de Paiva, o qual, também convidou-me a assumir a Presidência da Comissão de Direito de Família e de Sucessões da OAB-GO; na função de Conselheira Seccional estive no 1° mandato do referido Presidente (2016-2018) e como Presidente da Comissão citada, permaneci nos dois mandatos de Dr Lúcio Flávio (2016-2018 e 2019-2021). Em 2021, fui mais uma vez convidada a compor o Conselho Seccional da OAB-GO, pela chapa que veio a ser eleita, do atual Presidente Rafael Lara Martins, para a gestão 2022-2024.
– Como a senhora tem contribuído no Conselho Seccional para o impulsionamento da advocacia?
Lamentavelmente, nesta gestão, por problemas de ordem familiar, vi-me obrigada a requerer licença do exercício de meu cargo junto ao Conselho Seccional. Tal infortúnio, porém, não me impede de dizer (por já ter exercido o cargo outrora), que a colaboração do Conselho Seccional – sempre aliada a uma gestão honesta e eficiente como foram aquelas conduzidas pelo Dr Lúcio Flávio Siqueira de Paiva e como é a atual, realizada pelo Dr Rafael Lara Martins e respectivas Diretorias – para o impulsionamento da advocacia se dá: a) por meio de uma atuação uníssona em conhecimento acerca do papel da Instituição junto a seus inscritos e junto à sociedade; b) em atenta aplicação das normas e orientações institucionais aos casos submetidos a crivo ou julgamento; c) em compromisso individual de cada um dos Conselheiros, com uma postura de vida e trabalho, ética e responsável o suficiente para exigir onde e quando necessário o efetivo respeito à advocacia, sua e dos advogados a quem representa. Uma atuação do Conselho Seccional, enfim, inspirada pelo conhecimento e pautada na idoneidade não só impulsiona, como fortalece a advocacia que deve prosperar, qual seja, aquela que preserva os bons profissionais e alija os maus, garantindo o exercício da carreira e a confiança de que deve gozar no meio social.