– Como foi a sua trajetória profissional na advocacia até chegar aqui como conselheira seccional da OAB-GO?
Iniciei minha carreira com uma formação inicial em Relações Internacionais. Trabalhei na Amcham e na ACIAG JOVEM e, desde então, atuo sempre em defesa dos interesses de empresários. Em 2007, comecei a trabalhar para a Castro e Dantas Advogados, levando clientes e associações para o escritório, dispostos a enfrentar ações tributárias para beneficiar as empresas associadas.
Em 2010, ingressei na faculdade de direito pela PUC-GO e, logo em seguida, tivemos a primeira ação transitada em julgado pela associação de hotéis. Em seguida, começamos um trabalho de formiguinha, indo a cada hotel e explicando a ação judicial transitada em julgado.
Após esse passo, tivemos êxito na ação para o Sindicato dos Hospitais, o que nos permitiu adentrar em um mercado completamente diferente do que já tínhamos trabalhado. Em 2014, me formei e, logo que tirei minha carteira profissional, ingressei como sócia do escritório, sempre buscando ampliar a atuação do mesmo no mercado empresarial.
Em 2019, iniciamos assessorias tributárias para os hospitais, o que nos levou a uma proximidade de atuação em conjunto com o excelente escritório Lara Martins em alguns hospitais e, consequentemente, uma aproximação profissional dos dois escritórios.
Passei então a admirar o trabalho do Rafael Lara e toda a sua equipe. Quando, em 2020, o vi como candidato à presidência da OAB-GO, não hesitei em apoiá-lo por toda a sua trajetória, atitude e ética.
Em um dos eventos, veio o convite para compor o Conselho Seccional, e fiquei muito honrada pelo convite. Trabalhei muito durante todos os meses em que fiz parte da campanha, conheci muitos advogados e diferentes realidades da advocacia.
Na trajetória, pude perceber o quão importante é o trabalho da OAB e o trabalho que ainda havia para ser feito pela advocacia.
– Como você tem contribuído no Conselho Seccional para o impulsionamento da advocacia?
Com a vitória, pude finalmente contribuir com a advocacia. Nas comissões em que faço parte, ouvir as demandas dos advogados e solucioná-las tornou-se meu objetivo. Levantando as demandas da advocacia, pude perceber a carência e as necessidades dos advogados. Tento representar a classe e resolver todas as solicitações que chegam a mim.
Além disso, ingressei na ABMCJ e lá pude dar início ao meu projeto para as mamães advogadas, que muitas vezes passam por enormes dificuldades no início da maternidade, com bebês pequenos e muitas vezes sem rede de apoio. Tendo que lidar com home-office e choros, cumprir prazos e redigir peças mesmo quando exausta do trabalho de cuidar de um recém-nascido. Também abarco no projeto a mamãe que tem que deixar uma criança na creche para poder fazer uma audiência, ou mesmo quando o filho está doente e não pode ficar na creche, e a audiência está marcada naquele dia.
Enfim, são inúmeras as demandas da mamãe advogada e meu principal projeto pela advocacia é ajudar esta classe a se manter no mercado de trabalho apesar de todos os percalços encontrados.