A melhoria no índice de liquidez, o aumento substancial e a pontualidade nos repasses dos duodécimos às subseções, o choque de gestão e o superávit patrimonial foram aspectos decisivos para a elaboração de pareceres favoráveis às prestações de contas da Ordem dos Advogados do Brasil – Seção Goiás (OAB-GO) e da Caixa de Assistência dos Advogados (Casag), destacou o relator e conselheiro seccional Rubens Fernando Mendes Campos.
O conselheiro reforça que as medidas colocaram a OAB novamente em crescimento e possibilitaram economia em todos os níveis. “As despesas realizadas foram sempre menores que os orçamentos. Além disso, o choque de gestão promoveu redução nas despesas administrativas em R$ 716 mil. Outro ponto foi a manutenção e pontualidade dos repasses estatutários”, pontua.
O índice de liquidez da seccional, que era de R$ 0,48 em 2015 (gestão anterior), passou para R$ 0,74 em 2016 e alcançou R$ 0,89 em 2017. “Isso implica redução da dívida”, afirma.
O conselheiro observa que o repasse dos duodécimos às subseções “praticamente quadruplicou” de 2015 a 2017. De R$ 498.363, em 2015, a mais de R$ 1,6 milhão em 2017, Rubens sublinha a pontualidade dos repasses. “Além de aumentar os valores, os repasses ocorreram todos os meses, sem falta”.
O déficit patrimonial de R$ 4,287 milhões encontrado nas contas da instituição, referente a 2015, se transformou em superávit nas contas de 2017, com valor de R$ 7,396 milhões. Rubens avalia que com a redução das despesas, há uma evolução da receita e aumento do patrimônio da OAB, “que é o patrimônio da advocacia”.
“Os índices e dados apontados representam que a gestão, além de ter transparência, cuida com zelo e seriedade do dinheiro da advocacia, ou seja, o advogado hoje sabe que cada centavo é aplicado e as contas são prestadas com o mais absoluto rigor”, avalia.