Goiânia sedia pela primeira vez o Colégio Nacional de Presidentes das Comissões de Advocacia Jovem (CAJs) das seccionais da OAB. A abertura do evento ocorreu na manhã desta quinta-feira (10), na sede da OAB-GO, e reuniu presidentes de CAJs de todo o País.
A mesa diretiva foi composta pelo presidente da OAB-GO, Henrique Tibúrcio; o vice-presidente da entidade, Sebastião Macalé; o secretário-geral, Flávio Buonaduce Borges; o diretor-tesoureiro, Enil Henrique de Souza Filho; o diretor-tesoureiro do Conselho Federal, Miguel Cançado; o conselheiro seccional e membro da Comissão Nacional de Apoio aos Advogados em Início de Carreira, Otávio Alves Forte; a conselheira seccional e diretora-adjunta da ESA, Ludmila Castro Torres; o presidente da CAJ da OAB-GO, Enil Henrique de Souza Neto; o vice-presidente da CAJ, Samuel Júnior, e o secretário, Tobias Nascindo Amara; e o presidente da Comissão de Apoio ao Advogado Iniciante da OAB-RN, Deywsson Gurgel.
Enil Neto iniciou a cerimônia de abertura desejando boas-vindas aos dirigentes e relembrou sua trajetória até alcançar a presidência da CAJ, destacando o papel incentivador de Henrique Tibúrcio. “Para nós é uma conquista muito grande sediar este evento. Estamos à disposição e queremos que vocês sintam-se em casa. Nossa pauta de discussão é extensa, há muito o que debater e com certeza será um Colégio proveitoso”, disse Neto.
Como representante de todos os presidentes da CAJ, Deywsson Gurgel falou da importância da união das seccionais e os trabalhos desempenhados por cada uma em prol do mesmo objetivo: a democracia. Ele ainda destacou o papel da juventude em diferentes períodos do Brasil: “Quando falamos em advogado jovem, lembramos de períodos que exigiram da juventude a responsabilidade de restabelecer a democracia. A história democrática é sustentada pelos jovens e pela Ordem dos Advogados do Brasil”.
Em seguida, foi a vez de Otávio Alves Forte, que ressaltou a ocasião como uma oportunidade de refletir sobre o papel do advogado: “Devemos ter forças para continuarmos nos caminhos corretos. A advocacia jovem é feito do passado, do presente e do futuro”.
Ludmila Castro Torres, por sua vez, disse que o colégio representa um momento de troca de experiências. Falou sobre a dedicação e o esforço para a criação da CAJ em Goiás, juntamente com Otávio Alves Forte, e pediu aos jovens presentes que também lutassem para ter voz ativa na sociedade: “Assim como eu e o Otávio conseguimos fazer Miguel Cançado, na época presidente da seccional goiana, acreditar em nossas palavras, vocês também devem correr atrás dos seus objetivos. É preciso estimular a voz ativa para o trabalho de vocês fazerem sentido”, aconselhou.
Miguel Cançado concordou com Ludmila e acentuou a importância da Ordem na defesa dos interesses da sociedade. Como exemplo, citou a conquista da OAB-GO referente ao retorno do antigo horário do Tribunal de Justiça. “Essa era uma vontade da sociedade e Henrique Tibúrcio, desempenhando seu papel de presidente da seccional goiana, correu atrás e venceu. Tenho certeza de que os advogados goianos estão muito orgulhosos dessa ação.” Por fim, conclamou os jovens a cumprirem a essência do papel histórico da Ordem: “Devemos valorizar este momento por que daqui sairão os próximos dirigentes”.
Para finalizar a abertura do Colégio Nacional de Presidentes das CAJs, o presidente da OAB-GO tomou a palavra e parabenizou Enil Neto por ter trazido o evento à Goiânia. “Se antes os advogados em início de carreira representavam uma parcela dos inscritos na OAB-GO, hoje eles representam a maioria. Do total, 53% possuem menos de 10 anos de carreira e aproximadamente 36% menos de cinco anos. Portanto, a maior representatividade está aqui hoje”, ressaltou Tibúrcio.
O presidente da OAB-GO fez questão de mencionar o esforço da CAJ para que o Judiciário goiano voltasse ao horário normal. “Graças ao ímpeto dessa juventude de indignar-se com aquilo que desaprova, fizemos a coisa andar.” Por fim, Tibúrcio deixou sua mensagem aos jovens advogados: “Vocês são indutores de uma nova mentalidade deste país e têm o poder de promover mudanças”.
Fonte: Assessoria de Comunicação Integrada da OAB-GO