O presidente eleito da Subseção da OAB-GO de Iporá, Marcus Antônio Rodrigues Dias, vai incitar a participação da classe advocatícia local nas questões sociais, para que cumpram, assim, o seu papel institucional. Ele falou sobre o assunto durante a posse da nova diretoria da subseção. Os novos diretores foram empossados na última sexta-feira, 19, no espaço Mansão Verde, no município. O presidente da OAB-GO, Miguel Ângelo Cançado, e o diretor tesoureiro, João Bezerra Cavalvante, prestigiaram a cerimônia, acompanhados dos conselheiros seccionais Alexandre Magno de Almeida Guerra Marques e Ezequiel Morais.
Também participaram da solenidade o prefeito da cidade, Mac Mahoen Távora Diniz, o presidente da Câmara Municipal, Adeilton José Ferreira, os ex-presidentes da Subseção, Mahmud Armad Sara, Estevão Batista de Morais, Raimundo Nonato e Divino Moreira, o Juiz de Direito Chistian Assis, o promotor Denis Bimbarte e inúmeros advogados da Subseção e das delegacias jurisdicionadas.
Tomaram posse o presidente da Subseção, Marcus Antônio Rodrigues Dias, a vice-presidente Maria Gonçalves da Silva, a secretária-geral Dayse Lucy Silva Vilela, o secretário-geral adjunto Hans Norman Joesting e a tesoureira Catilene Adriana de Oliveira Leite Morbeck. Declarados eleitos e empossados pela presidente da Subcomissão Eleitoral, Moema Álvares Leão, os novos diretores firmaram juramento de acordo com o regulamento Geral do Estatuto da Advocacia e da OAB.
Marcus Antônio afirmou ainda que vai trabalhar na defesa dos direitos e prerrogativas dos advogados iporaenses. Miguel Cançado, durante o discurso, asseverou a vocação de indignação a que são talhados os advogados. Indignação com as altas taxas do judiciário do Estado e quando as prerrogativas profissionais são comprometidas por integrantes de outras carreiras. Mas nós também sabemos reconhecer quando o poder Judiciário atende ao cidadão entregando uma sede, como fez recentemente aqui em Iporá. É certo que essa é a nossa vocação. A vocação do contraditório, mas também do reconhecimento.
Ele ressaltou ainda que essa indignação deve partir da categoria a cada ato que lese os interesses dos cidadãos. Nesse contexto, o presidente da seccional de Goiás falou da sua indignação com o péssimo estado de conservação em que se encontra o trecho da GO-060 que liga São Luís de Montes Belos à Iporá. A situação precária dessa rodovia que liga a capital goiana a essa importante região econômica do Estado fere a nossa dignidade, protestou.
Na ocasião, Miguel Cançado foi questionado pela imprensa local sobre a situação do ensino jurídico no Estado, visto que apenas os cursos de Direito da UFG e UCG foram incluídos no OAB Recomenda, selo emitido pelo Conselho Federal aos cursos jurídicos que vêm apresentando melhor índice de qualidade nos últimos anos. Isso significa que é preciso rediscutir o ensino de direito e a OAB tem provocado isso. Essa é, inclusive, uma das grandes discussões que a OAB-GO tem travado: levar às comunidades, sobretudo às universitárias, por meio de palestras e seminários, a nossa visão de que é preciso discutir o ensino jurídico, pontuou o presidente.
22/01 10h55