Presidente da OAB-GO participa de debate sobre segurança pública

 

O 6º Fórum de Segurança Pública reuniu nesta quinta-feira, 26, o segmento empresarial, autoridades públicas e comunidade para discutir e estabelecer ações que visam a melhoria da segurança pública no Estado. O evento, promovido pela Associação Comercial, Industrial e de Serviços do Estado de Goiás (Acieg), contou com a presença do presidente da Acieg, Pedro Bittar, do secretário de Segurança Pública do Estado de Goiás, José Paulo Loureiro, do comandante geral da Polícia Militar do Estado de Goiás, Edson Costa de Araújo, e do presidente da OAB-GO, Miguel Ângelo Cançado.

A Polícia Militar, a Acieg e todos os presentes comemoraram os resultados positivos da atuação do efetivo policial nas ruas, obtidos nos últimos meses. Dados da PM demonstram que no período entre março e setembro desse ano, o índice de criminalidade foi reduzido em 30%, meta cuja previsão inicial seria alcançada somente em dezembro. De acordo com o presidente da Acieg, Pedro Bittar, a atuação da corporação da PM é fundamental para a segurança da comunidade e, consequentemente, para a tranqüilidade dos comerciantes goianos. O efetivo policial nas ruas, segundo ele, é decisivo no aquecimento das vendas. “As pesquisas da Acieg revelam que o comércio de regiões como Centro e Campinas que, anteriormente ficavam em terceiro lugar na intenção de compra, atualmente ocupam a primeira e segunda colocação”.

Para o secretário de Segurança Pública de Goiás, José Paulo Loureiro, as ações do governo estadual contam também com a participação dos empresários. “Estamos abertos a críticas e sugestões, pois o apoio das entidades empresariais é fundamental para que nossas estratégias sejam eficientes”, explica. “O objetivo é reduzir ainda mais os índices de criminalidade”, conclui.

Na avaliação do presidente da OAB-GO, Miguel Ângelo Cançado, o debate entre entidades empresariais e o governo estadual, por meio da secretaria de segurança pública, é uma iniciativa louvável. “O Estado não consegue sanar todas as carências sociais se não estabelecer parcerias com a sociedade e com a iniciativa privada”. De acordo com Miguel Cançado, a participação da OAB-GO nessas discussões faz parte das finalidades da instituição. “Não há como falar sobre segurança pública, sobretudo com ações que respeitem os direitos humanos, sem a presença da advocacia. Portanto, a OAB-GO se faz presente nessa discussão, que trata do assunto que mais incomoda o cidadão atualmente. A instituição se apresenta, ao mesmo tempo, como cobradora e parceira das boas iniciativas”, conclui.

 

26/10 – 14h