Presidente da OAB-GO lamenta suspeita de corrupção no Judiciário tocantinense

17/12/2010 Notícias, Opinião

“Temos de aguardar as investigações, mas lamento que um poder como o Judiciário do Tocantins esteja envolvido em suspeitas tão graves”, diz o presidente da OAB-GO, Henrique Tibúrcio. Para ele, o Tribunal de Justiça daquele Estado deveria transmitir imagem de seriedade e austeridade aos tocantinenses.

Tibúrcio afirma que aparecer no noticiário em manchetes negativas já é lamentável, ainda mais quando o caso envolve ocupantes dos maiores cargos do Tribunal de Justiça do Tocantins. “Isso só traz descrédito da população em relação ao poder”, atesta.

A presidente do Tribunal de Justiça do Tocantins, Willamara Leila, o vice-presidente, Carlos Souza, e o desembargador Liberato Póvoa, também vice-presidente do Tribunal Regional Eleitoral (TER), foram afastados de suas funções por decisão do Tribunal de Justiça (STJ). Há seis meses, por ordem do STJ, os três magistrados vinham sendo investigados pela Polícia Federal, em uma operação denominada Maet, que visa a combater a corrupção no Tocantins. Eles são suspeitos de participarem de suposto esquema de venda de sentenças e de manipulação na autorização para o pagamento de precatórios.

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