Os realizadores do 4º Seminário Goiano de Direito Desportivo destacam o sucesso de público e o nível dos palestrantes que participaram das discussões. O evento, promovido pela OAB-GO, começou na sexta-feira (24) e terminou neste sábado (25), debatendo temas como o Estatuto do Torcedor, a Lei Pelé e o papel da Procuradoria na Justiça Desportiva.
Presidente da Comissão de Direito Desportivo da OAB-GO e organizador do evento, o conselheiro seccional Alexandre Magno de Almeida Guerra Marques destacou a qualidade dos palestrantes. "São pessoas que estão em evidência na esfera nacional quando o assunto é Direito Desportivo", afirmou. "São as cabeças pensantes deste ramo do Direito no País", complementou ao falar sobre o importante papel desempenhado no esporte por Heraldo Panhoca, advogado do Corinthians, por Paulo Marcos Schmitt, Procurador-Geral do Tribunal de Justiça Desportiva do Futebol, e por Wladimyr Camargos, consultor jurídico do Ministério dos Esportes. Estes nomes fizeram parte da programação do seminário.
O conselheiro seccional Pedro Paulo Guerra de Medeiros, um dos diretores da Escola Superior de Advocacia (ESA), parceira do evento, ressaltou que o esporte é um dos entretenimentos mais importantes da sociedade. "Ao realizar eventos como este, a OAB-GO lembra a previsão constitucional de que todo cidadão tem direito ao entretenimento que é um direito fundamental", disse. "A OAB prima por defender a cidadania, então nada mais legítimo do que discutir o esporte".
O conselheiro seccional Sebastião Macalé, presidente da Comissão de Cultura, Esporte e Lazer da OAB-GO, disse que a realização do evento demonstra que a Instituição continua na vanguarda dos acontecimentos políticos, sociais e econômicos do Brasil. "Por isto a OAB não pode deixar de discutir o Direito Desportivo porque o esporte é um patrimônio cultural da nação brasileira".
Para Paulo Marcos Schmitt, Procurador-Geral do Superior Tribunal de Justiça Desportiva do Futebol, que palestrou durante o seminário, o Direito Desportivo é um novo mercado de trabalho do qual a advocacia não pode se distanciar. "É um ramo novo, bastante promissor e tem uma quantidade grande de atividades para a advocacia", garantiu.