A Seccional goiana demonstra preocupação com projetos de lei que tramitam na Câmara dos Deputados. Os textos propõem que o advogado será obrigado a passar pelo detector de metais eletrônico e, no caso de o detento ser considerado perigoso ou de alguma organização criminosa, o defensor poderá ter sua conversa gravada.
Para o presidente da OAB-GO, Miguel Ângelo Cançado, o sigilo do advogado é a essência da democracia. Os projetos de lei, avalia Cançado, são contra a cidadania e a Constituição. Não tem como exercer a advocacia sem independência. É um retrocesso restringir os direitos dos advogados, afirma.
Miguel Cançado não tem restrições ao detector de metais eletrônico, mas ressalta que quem precisa ser revistado é o preso, antes e depois do encontro com o advogado. Não tenho nada contra o detector de metais, mas fazer revista pessoal no advogado já é demais. Não concordo, concluiu.
10/05 12h20