O presidente da OAB-GO, Miguel Ângelo Cançado, pediu à presidenta do Tribunal Regional do Trabalho da 18ª Região, juíza Dora Maria da Costa, a implantação de uma sala para os advogados na nova sede do TRT. O pedido foi feito nesta sexta-feira, 10, pelo presidente da seccional durante a inauguração da sede da Corte. Participaram da solenidade o prefeito de Goiânia, Íris Rezende, o senador eleito Marconi Perillo, o ministro João Batista Brito Pereira, representando a presidência do TST, desembargadores e conselheiros da OAB-GO. O novo prédio, localizado à Avenida T-1, tem sete pavimentos. São quase sete mil metros quadrados de área construída. Cada gabinete de Juiz da Segunda Instância possui cerca de
Miguel Cançado lembrou quando a Justiça do Trabalho funcionava no Centro da cidade de forma acanhada, não dando a dimensão de sua real importância. O que vemos aqui hoje é a conquista do cidadão goiano, disse. A Justiça do Trabalho é a que mais se aproxima do cidadão e a nova sede do TRT ganhará mais presença com um espaço destinado à advocacia, explicou Miguel ao reforçar o pedido de instalação de uma sala da OAB no local. O Estatuto da Advocacia e da OAB determina que os Poderes Judiciário e Executivo instalem em todos os juizados, fóruns, tribunais, delegacias de polícia e presídios, salas especiais permanentes para advogados, com uso e controle assegurados pela OAB.
O presidente da seccional também fez referência à ex-presidenta do TRT, desembargadora Kathia Maria Bomtempo de Albuquerque, que empreendeu esforços para conseguir a doação do terreno onde foi construída a obra. A atual presidenta, Dora Maria da Costa, disse que a inauguração da sede neste momento, em que as atribuições da Justiça do Trabalho foram ampliadas com a Reforma do Poder Judiciário, representa vitória para juízes, servidores e todos os operadores do Direito. Ampliadas nossas atribuições, é natural e necessário que também se amplie e aprimore nossa estrutura física. Segundo Dora, as deficiências da Justiça brasileira vão além das imperfeições existentes na legislação. Há limitações físicas e estruturais decorrentes do crescimento geométrico da demanda pela prestação jurisdicional e, por isto, consideramos a expansão física dos órgãos da Justiça com um dos aspectos fundamentais na busca de melhor atendimento ao público.
10/11 – 22h43