OAB-GO pede sala na nova sede do TRT

10/11/2006 Antiga, Notícias

 


O presidente da OAB-GO, Miguel Ângelo Cançado, pediu à presidenta do Tribunal Regional do Trabalho da 18ª Região, juíza Dora Maria da Costa, a implantação de uma sala para os advogados na nova sede do TRT. O pedido foi feito nesta sexta-feira, 10, pelo presidente da seccional durante a inauguração da sede da Corte. Participaram da solenidade o prefeito de Goiânia, Íris Rezende, o senador eleito Marconi Perillo, o ministro João Batista Brito Pereira, representando a presidência do TST, desembargadores e conselheiros da OAB-GO. O novo prédio, localizado à Avenida T-1, tem sete pavimentos. São quase sete mil metros quadrados de área construída. Cada gabinete de Juiz da Segunda Instância possui cerca de 170 metros quadrados. Abrigará também órgão da área administrativa e diretorias judiciais do tribunal. O subsolo, além de garagem privativa para juízes, contará com dois mini-auditórios  com 40 cadeiras e bancadas. O térreo tem um auditório com capacidade para 180 lugares e a bancada do Tribunal Pleno.


Miguel Cançado lembrou quando a Justiça do Trabalho funcionava no Centro da cidade de forma acanhada, não dando a dimensão de sua real importância. “O que vemos aqui hoje é a conquista do cidadão goiano”, disse. “A Justiça do Trabalho é a que mais se aproxima do cidadão e a nova sede do TRT ganhará mais presença com um espaço destinado à advocacia”, explicou Miguel ao reforçar o pedido de instalação de uma sala da OAB no local. O Estatuto da Advocacia e da OAB determina que os Poderes Judiciário e Executivo instalem em todos os juizados, fóruns, tribunais, delegacias de polícia e presídios, salas especiais permanentes para advogados, com uso e controle assegurados pela OAB.


O presidente da seccional também fez referência à ex-presidenta do TRT, desembargadora Kathia Maria Bomtempo de Albuquerque, que empreendeu esforços para conseguir a doação do terreno onde foi construída a obra. A atual presidenta, Dora Maria da Costa, disse que a inauguração da sede neste momento, em que as atribuições da Justiça do Trabalho foram ampliadas com a Reforma do Poder Judiciário, representa vitória para juízes, servidores e todos os operadores do Direito. “Ampliadas nossas atribuições, é natural e necessário que também se amplie e aprimore nossa estrutura física”. Segundo Dora, as deficiências da Justiça brasileira vão além das imperfeições existentes na legislação. “Há limitações físicas e estruturais decorrentes do crescimento geométrico da demanda pela prestação jurisdicional e, por isto, consideramos a expansão física dos órgãos da Justiça com um dos aspectos fundamentais na busca de melhor atendimento ao público”.


 


10/11 – 22h43


 


 

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