A OAB-GO, por meio do presidente da Comissão de Ensino Jurídico, Carlos André Pereira Nunes, apresentará relatório elaborado pela instituição, o qual sugere que palavras do mundo jurídico sejam incluídas no vocabulário comum. A apresentação será nesta quinta-feira (12), na Academia das Ciências de Lisboa e no Instituto Camões, em Portugal.
A proposta de Carlos André estabelece que o vocabulário ortográfico geral da língua portuguesa possua o maior número possível de vocábulos de natureza técnica, para que se auxiliem os responsáveis pela confecção de dicionários técnicos à intepretação sobre noção de composição. “Isso evitaria problemas diários de grafia como os em hora-extra (instituto jurídico de Direito do Trabalho) e diretor-tesoureiro (membro da diretoria da Ordem dos Advogados do Brasil), signos que não constam do atual vocabulário, mas que possuem uso efetivo no mundo jurídico”, explica Carlos André.
Segundo o presidente da comissão, a OAB entende que deve haver debates mais aprofundados entre os países signatários do acordo, com a finalidade de que tal instrumento atinja a finalidade de unidade essencial da língua portuguesa e de maior prestígio internacional. “Mudanças nas regras para palavras utilizadas no âmbito jurídico devem ser aceitas no Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa no Brasil e nos demais países lusófonos”, disse.
Carlos André afirma ainda que a união dos países lusófonos para o estudo da língua portuguesa é importante para a valorização da língua e aprimoramento das regras. Ele explica que os termos apresentados pela nota técnica são resultados de estudos feitos em bases metodológicas de pesquisa. (Texto: Marina Dinizio – Assessoria de Comunicação Integrada OAB-GO)