Miguel Cançado fala sobre ética profissional na cidade de Goiás

14/03/2006 Antiga, Notícias

 


A OAB-GO tem feito um intenso trabalho de divulgação do papel institucional da entidade junto a acadêmicos de Direito de todo o Estado. Os padrões éticos que devem ser observados pelos advogados no exercício da profissão também têm sido tema de debates pela instituição, tanto na capital como no interior do Estado. Nesta segunda-feira, 13, o presidente da OAB-GO, Miguel Ângelo Cançado, abriu a Semana do Calouro na UEG da cidade de Goiás, onde abordou o tema: Ética Profissional. Participaram do evento os conselheiros Enil Henrique e Diane Mauriz Jayme, o presidente da Subseção, Haroldo José Rosa e o secretário geral, José do Carmo, além de advogados da cidade de Goiás e região.


Miguel Cançado cumprimentou os calouros de Direito pela aprovação no vestibular para um curso “desafiador e instigante” e convocou-os a lutarem pela garantia do pleno exercício da advocacia, segundo ele, uma garantia do Estado democrático de direito. O presidente ressaltou ainda que a discussão de padrões éticos na advocacia se faz necessária à medida que se busca o pleno cumprimento das prerrogativas dos advogados.


No momento em que era distribuído o Estatuto da Advocacia e da OAB aos universitários, ressaltou que os artigos nele contidos devem ser conhecidos não apenas pelos advogados, mas por toda a magistratura a fim de que esses profissionais conheçam e respeitem em sua plenitude os parâmetros que regem a advocacia e as prerrogativas dos advogados. O presidente da Seccional conclamou os acadêmicos a consultarem com freqüência o Estatuto para que não permitam nenhuma espécie de desprestígio à categoria e não sejam lesados nem humilhados no exercício da profissão.


Ao falar sobre a relação profissional no meio jurídico, enfatizou que não há hierarquia entre advogados, juízes, delegados e promotores. “O juiz e o delegado de polícia são agentes públicos, mas somos todos bacharéis em Direito. É preciso mostrar independência mas, ao mesmo tempo, agir com responsabilidade, dentro dos preceitos éticos e constitucionais” alertou o presidente ao complementar que é preciso haver regras de convivência e respeito, mas sem desmerecimento de funções e abusos de autoridade.


Miguel Cançado também ressaltou o papel histórico da OAB ao afirmar que a Ordem possui mais de 70 anos e é hoje, uma das instituições mais respeitadas do país. Ao falar sobre o Exame de Ordem, o presidente afirmou que não se trata de uma reserva de mercado, mas um filtro positivo no sentido de garantir o exercício pleno da profissão e advertiu: “Não se pode levar o curso de Direito sem dedicação, sem estudo. O Exame de Ordem é uma etapa necessária para o ingresso na advocacia. A Instituição precisa ter meios que garantam o mínimo de verificação da aptidão profissional de quem nela quer se inscrever”.


 


14/03 – 15h

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