Neste XXVIII Colégio Estadual de Presidentes de Subseções, os diretores da OAB-GO explicaram aos participantes as funções administrativas incumbidas a cada um e falaram sobre o papel do interior na manutenção do trabalho desenvolvido pela Ordem.
O vice-presidente Sebastião Macalé, responsável pelos recursos humanos da seccional e pelo Centro de Cultura, Esporte e Lazer da Advocacia de Goiás (CEL), mostrou o tamanho da estrutura da Ordem, que tem mais de 400 servidores em todo o Estado, e pediu a compreensão dos presidentes de subseções em relação a pleitos que não são imediatamente atendidos.
Ao lado da secretária-geral-adjunta Márcia Queiroz Nascimento, o secretário-geral Julio Cesar Meirelles, que chefia sete departamentos na OAB-GO, se ateve principalmente ao Tribunal de Ética e Disciplina (TED), de maior interesse para os participantes. Meirelles explicou que não é obrigação da seccional a instrução das representações nas subseções e falou sobre o grande número de cartas precatórias a serem cumpridas no interior. “As cartas têm de ser cumpridas em 30 dias porque temos uma cobrança muito severa em relação à demora na tramitação dos procedimentos ético-disciplinares. A Corregedoria do Conselho Federal da OAB pressiona cada vez mais para que esses processos tramitem o mais rápido possível”, explicou.
O diretor-tesoureiro Enil Henrique de Souza Filho, por sua vez, lembrou que a instituição só tem como fonte de renda as anuidades dos inscritos, por isso a necessidade de baixar o índice de inadimplência. “A Ordem cresce em necessidades e precisa cada vez mais de equipamentos, funcionários. Nosso desafio maior é trazer o equilíbrio do atendimento das solicitações que vocês fazem para nós. Não estamos deixando faltar equipamentos nem pessoal para suprir as necessidades dos inscritos”, ressaltou.
O presidente Henrique Tibúrcio também tocou na questão financeira e citou que a OAB-GO teve crescimento de 9,2% novos inscritos. Por outro lado, estrutura aumentou 13%. Segundo Tibúrcio, o Tribunal de Justiça de Goiás (TJ-GO) tem o Fundesp, que resulta em cerca de R$ 200 milhões anuais de receita, constrói fóruns e criam o processo eletrônico, e a OAB tem de criar infraestrutura nesses locais para atender as demandas da advocacia e dar condições para que os advogados possam exercer sua profissão a contento. “Vocês, presidentes de subseções, são como prefeitos e a inadimplência no interior tem assustado”, disse o presidente.
Fonte: Assessoria de Comunicação Integrada da OAB-GO
