Comissão Especial de Valorização da Mulher apoia Campanha “Menos Rótulo, mais Respeito”

31/01/2017 Campanha, Notícias

A Comissão Especial de Valorização da Mulher (CEVM), que tem à frente a advogada Kátia Pereira dos Santos Paiva, agendou para essa semana reuniões para tratar de apoio e parcerias para a Campanha “Menos Rótulo, mais Respeito”, idealizada por procuradoras do Estado de Goiás. A previsão é de que o projeto seja oficialmente lançado em março deste ano.

Trata-se de um trabalho de conscientização e combate ao machismo institucionalizado nas relações de trabalho e profissionais, contra a mulher em todo âmbito social. As reuniões serão com o presidente da Caixa de Assistência dos Advogados de Goiás (CASAG), Rodolfo Otávio Mota, e com o presidente e secretária-geral adjunta da seccional goiana, Lúcio Flávio Paiva e Delzira Santos Menezes, respectivamente.

Estão envolvidas na busca pelo auxílio no Sistema OAB e outras instituições, além da presidente da CEVM, a conselheira federal e procuradora do Estado, Valentina Jungmann, e as conselheiras seccionais Eliane Simonini Baltazar Velasco, Janine Almeida Sousa de Oliveira, Lilian Pereira de Moura e Ariana Garcia do Nascimento Teles, que também agendou reunião com a presidente da Comissão Nacional da Mulher Advogada (CNMA), no Conselho Federal, para apresentação da campanha e pedido por esforços de engajamento no plano nacional.

A procuradora estadual Poliana Dias Alves Julião conta como surgiu a ideia. “A proposta surgiu a partir de discussões em um grupo de Whatsapp, no qual trocávamos experiências e discutíamos diversas situações em que mulheres foram alvo de atitudes sexistas e discriminatórias. O foco da campanha será o ambiente de trabalho, mas obviamente a questão se desdobrará para outros contextos”, aponta.

Carla Pinheiro Bessa Von Bentzen Rodrigues, que também é procuradora estadual, explica a finalidade do projeto. “Queremos combater o que percebemos como sendo o machismo institucional e sensibilizar as pessoas, especialmente as mulheres, para que fiquem atentas a situações de microviolência, que não é uma violência física, mas moral. A mulher no ambiente de trabalho muitas vezes é menosprezada; em reuniões, não é ouvida ou constantemente interrompida; não tem suas ideias valorizadas, a menos que sejam endossadas por um homem”, enumera. A procuradora afirma também que quer mostrar que as mulheres não precisam abdicar de suas ambições profissionais em função de uma eventual gravidez. “Queremos mostrar que as atribulações da maternidade podem e devem ser divididas com o parceiro”, completa.

As procuradoras fizeram questão de enaltecer a receptividade ao projeto, em especial por parte da OAB. “Nós mulheres estamos nos mobilizando pela iniciativa das procuradoras, porque entendemos a necessidade da divulgação e adesão a essa campanha, de relevante importância para a sociedade, na intenção pelo respeito à capacidade intelectual da mulher, bem como o fim do preconceito institucionalizado. Além disso, a criação artística do projeto está belíssima, e é de autoria da publicitária Kétina Ferreira, da RR Publicidade”, diz a conselheira seccional Ariana Garcia. 

(Texto: Marília Noleto – Assessoria de Comunicação Integrada da OAB-GO) 

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