A Comissão de Direitos Humanos (CDH) da Ordem dos Advogados do Brasil – Seção Goiás (OAB-GO) aderiu à Semana Nacional da Advocacia Pro Bono proposta pelo Conselho Federal da OAB (CFOAB) entre nos dias 7 a 11 de dezembro. O objetivo é estimular cada escritório de advocacia do Brasil a abrir suas portas a pessoas que necessitam de orientação jurídica e não possuem recursos para custeá-la.
De acordo com o Conselho, a proposta visa o atendimento milhares de pessoas que precisam de serviços da advocacia. São cidadãos em situação de calamidade pública, sem luz, sem água, que perderam suas casas, seus bens, sua liberdade, e com falta de orientação jurídica.
A presidente da CDH, Mônica de Araújo, explica que esse trabalho já é desenvolvido ininterruptamente ao longo de todo o ano por advogados voluntários da Comissão, que atendem casos de grande impacto, como as mortes dos moradores de rua, os assassinatos de mulheres pelo suposto serial killer em Goiânia, mediação em conflitos fundiários, intervenção para a manutenção do hospital Wassily Chuc, inspeções em presídios, dentre outras situações.
Casos que não são destaque nos meios de comunicação também recebem respaldo e atendimento. Somente nesse ano esses casos resultaram na instauração de aproximadamente 200 processos. "Os casos chegam até nós por meio de ligações, e-mail, no site da OAB-GO e até denúncias diretamente na sede da instituição, onde sempre estamos de prontidão para atender e prestar orientação a qualquer vítima", destacou. (Texto: Maria Amélia Saad – Comunicação Integrada da OAB-GO)