OAB-GO conclama sociedade para lutar contra a violência

18/06/2008 Antiga, Notícias


 


“Não temos a pretensão de apresentar soluções para todos os problemas de violência, mas esperamos abrir a discussão sobre esse assunto para todos os seguimentos organizados da sociedade que são vitimas de violência”. A afirmação foi feita pelo coordenador do Movimento Brasil contra a Violência em Goiás, o conselheiro da Seccional goiana da OAB Paulo Gonçalves, durante o Colóquio de Autoridades realizado nesta quarta-feira (18), na sede da OAB-GO, e que reuniu representantes dos governos estadual e municipal, de entidades de classe, de instituições de ensino superior, da polícia militar, do Ministério Público Estadual e do Trabalho, além de muitos acadêmicos.


Além do coordenador do movimento, compuseram a mesa de abertura do evento a secretária-geral adjunta da Seccional, Maria Lucila Prudente de Carvalho; o procurador-geral do Estado, Norival de Castro Santomé; o procurador-geral do município, Marconi Pimenteira; a procuradora do Trabalho Janilda Guimarães de Lino; a coordenadora do Comitê Científico do movimento, a advogada Rosângela Magalhães de Almeida; o presidente da Comissão de Estágio e Exame de Ordem da OAB-GO, Jônathas Silva.


Durante o colóquio, a coordenadora do Comitê Científico, responsável pela organização da Conferência Estadual Brasil Contra a Violência, que será realizada nos dias 12, 12 e 14 de agosto, apresentou a programação do evento e conclamou todos os presentes a participarem. “Conseguir o envolvimento das pessoas é o grande desafio do movimento. Por isso, peço que cada entidade aqui presente mande seu representante para a conferência”, convocou Rosângela Magalhães que acredita que a responsabilidade da violência é de todos. “Nós devemos refletir sobre a seguinte questão: ‘O que eu tenho a ver com a violência?’”, disse ao fazer uma analogia à campanha “O que eu tenho a ver com a corrupção?” lançada esta semana pelo Ministério Público Estadual.


Nesse sentido, a procuradora do Trabalho Janilda Guimarães afirmou que violência não é resultado apenas de um contexto social. “A violência é resultado daquilo que cada um dos membros da sociedade pensa”, ponderou. “É preciso que haja uma mudança de paradigma. E isso implica no desenvolvimento de uma cultura de respeito à pessoa e à diversidade. Intolerância gera violência. Por isso, nós devemos refletir sobre a nossa postura diante do outro”.


Também presidente da Comissão de Direitos Humanos, Acesso à Justiça e Direitos Sociais da OAB-GO, Paulo Gonçalves afirmou que a coordenação do movimento vai continuar convidando os atores sociais para integrar a campanha, bem como participar da conferência em agosto. “A conferência será um leque aberto para que a sociedade possa vir e relatar as várias formas de violência que vem sofrendo. É a partir disso que vamos propor soluções”, finalizou.


Também estiveram presentes no evento o secretário-geral da OAB-GO, Celso Gonçalves Benjamin; o presidente da subseção da OAB-GO de Anicuns, Danilo Rios; os conselheiros seccionais Manoel Araújo de Almeida, Márcia Queiroz e José do Carmo Alves; além de vários integrantes da Comissão de Direitos Humanos da Seccional.


 


18/6 – 19h

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