Para o juiz Arnoldo Camanho de Assis, o calcanhar de Aquiles do sistema processual brasileiro sempre foi a execução. O jurista participou hoje do seminário As Novas Reformas do Processo Civil, realizado pela Escola Superior de Advocacia de Goiás (ESA-GO). Segundo Camanho, antes das reformas do CPC, o processo de execução era bem mais moroso. Com isso, o devedor sempre dava um jeito de não pagar o que devia, disse. As alterações introduzidas pelas últimas leis, principalmente as Leis 11.232/05 e 11.382/06, facilitaram o recebimento do crédito. Mas o palestrante lembrou que o recebimento de um crédito depende de fatos que não estão relacionados à lei. Assim que o devedor for localizado, é necessário constatar se ele possui bens, o que, na maioria das vezes, não ocorre, afirmou.
Arnoldo Camanho falou sobre Novo Regime de Alienação de Bens do Executado ao lado do advogado e mestre em Direito, William Santos Ferreira. O seminário, que está sendo realizado na sede administrativa da OAB-GO, termina nesta sexta-feira (17).
18/10 17h30