Advogados e acadêmicos de Catalão conheceram um pouco mais sobre as ações da OAB-GO em defesa da Ética e das Prerrogativas profissionais. O tema foi abordado pelo presidente da seccional, Miguel Ângelo Cançado, e pelo presidente da Comissão de Direitos e Prerrogativas profissionais, Celso Gonçalves Benjamin nesta quarta-feira, 9, durante evento realizado no auditório da subseção, presidida por José Roberto Ferreira Campos. O seminário foi acompanhado pela diretoria local. O vice-presidente da OAB-GO, Marco Antônio Caldas, o conselheiro Cleomar Rizzo Esselin Filho, diretor adjunto da ESA, e os conselheiros Paulo Sérgio Rodrigues e Alzira Maria Marra assistiram a palestra.
Celso Gonçalves Benjamin abriu o evento abordando a importância das defesas das prerrogativas. Ele citou casos em que o advogado foi desrespeitado, citando as providências tomadas pela seccional e explicou como deve agir o profissional que se sentir lesado. Temos o disque-prerrogativas para auxiliar o advogado em caso de emergência, afirmou ao citar o número (62-9976-9900). Celso Benjamin também destacou a importância de conhecer o Estatuto da Advocacia. Se o advogado não conhece seus direitos, não pode defender os direitos dos cidadãos. Prerrogativas profissionais não são privilégios, mas constituem um conjunto de direitos estabelecidos em lei para que a advocacia possa ser plenamente exercida, garantindo, por sua vez, os direitos da cidadania.
Miguel Ângelo Cançado falou sobre a ética profissional. Ética e Prerrogativas se confundem, alertou o presidente ao comentar também o desvio cometido por alguns profissionais da categoria. Estes são uma minoria que acaba manchando toda uma classe, mas a OAB está tomando providências em relação à isto. Em sua palestra, ele disse aos participantes que os advogados estão no foco da mídia de uma forma negativa e que é preciso separar bem os profissionais que se tornam cúmplices do crime. Estes são bandidos, mas a grande maioria segue a ética, é honrada. Miguel lembrou que a advocacia é a única profissão citada na Constituição Federal e que é papel do advogado fazer a defesa do acusado, independente do delito cometido. Para isto, é necessário ter respeitadas as prerrogativas. Não se pode falar em defesa de direitos sem a presença de um advogado. Não se pode falar em advogado sem prerrogativas profissionais. Não se pode falar em prerrogativas respeitadas sem uma OAB forte, disse. Sem prerrogativas, plenitude da defesa seria prejudicada.
Mais atividades da ESA
O seminário foi mais uma atividade realizada pela Escola Superior de Advocacia Francisco Moreira de Camarço. Segundo Cleomar Rizzo Esselin Filho, diretor adjunto, há outras 26 atividades agendadas até o final de outubro. Só neste período vamos contemplar 22 subseções com vários eventos, afirmou. No primeiro semestre a Escola realizou 50 atividades.