Os comitês de apoio à Campanha de Combate à Corrupção Eleitoral começam a funcionar no dia 6 de julho, quando começa a campanha eleitoral. A informação é do presidente da OAB-GO, Miguel Ângelo Cançado. A Campanha de Combate à Corrupção Eleitoral foi lançada pela OAB Nacional e pela CNBB
O coordenador da campanha em Goiás é o conselheiro da OAB-GO, Murillo Macedo Lôbo. Para falar sobre o assunto, será realizada uma entrevista coletiva no dia 8 de junho, quinta-feira, às 18h30, na sede administrativa da seccional (Rua 1.121, n° 200, Setor Marista). Na oportunidade haverá uma solenidade oficial de lançamento da campanha com a presença das entidades parceiras.
Será disponibilizada à população uma central de denúncias, através do 0800-646-8866, que servirá também para esclarecer quanto ao uso de fontes ilegais de recurso para o financiamento de campanhas, compra de votos e todo tipo de desrespeito à legislação eleitoral. O cidadão poderá também fazer suas denúncias pelo e-mail [email protected]. As denúncias também poderão ser feitas nas entidades parceiras. Haverá um comitê central em Goiânia e vários no interior do Estado.
A idéia é dar uma estrutura e suporte aos cidadãos que queiram denunciar o uso de recursos ou obras públicas por aqueles que procuram se promover eleitoralmente e orientar o eleitor para que não se deixe vender por aqueles políticos que compram votos, diz o presidente da OAB-GO, Miguel Ângelo Cançado. O período do coronelismo, clientelismo e nepotismo já passou. Para o presidente, é necessário que o cidadão se engaje nessa campanha, e exerça a sua cidadania, seu direito de eleitor, e que fiscalize também. Não basta votar. É preciso fiscalizar e exigir eleições limpas.
Murillo Lôbo diz que várias entidades governamentais e não-governamentais estão participando da campanha entre elas, a Organização Jaime Câmara, que irá veicular o vídeo da campanha e a Universidade Católica de Goiás, que também reforça a divulgação institucional. As entidades parceiras levarão ao conhecimento das pessoas as informações necessárias para que o eleitor não seja cúmplice de nenhum tipo de irregularidade. Está na hora de o eleitor brasileiro dizer não à corrupção, dizer não à falta de ética na política. Murillo Lôbo lembra que a Ordem sempre defendeu essa bandeira.