Anápolis sedia XV Colégio de Presidentes de Subseções

05/05/2006 Antiga, Notícias

 


 “É impossível ser um bom advogado sem ser um bom cidadão”. Com esta frase, a presidente da Subseção de Santa Helena de Goiás, Sílvia Beloti, abriu o XV Colégio de Presidentes de Subseções. O evento começou ontem e vai até amanhã, sábado, 6, discutindo temas relevantes para a advocacia. Na abertura, foi realizada palestra do professor José Miguel Medina, mestre e doutor em Direito Processual Civil.


Sílvia Beloti falou em nome de todos os presidentes de subseções. Em seu discurso, explicou que a advocacia exige uma conduta destemida e independente. “E são estes atributos que se exigem do bom cidadão”. A presidente destacou que é necessário examinar a conduta dos novos advogados, criticou o grande número de cursos de Direito e a má qualidade do ensino da maioria delas. “Isto acaba refletindo no Exame de Ordem, que tem baixos índices de aprovação”. Silvia Beloti elogiou as realizações da ESA e disse que a escola tem cumprido seu papel ministrando cursos para profissionais.


O presidente da Subseção de Anápolis, Jeovah Viana, anfitrião do evento, falou sobre a realização do colégio no município. “É um marco histórico da subseção”, disse. Jeovah afirmou que  a valorização da categoria tem sido uma bandeira da OAB e falou sobre as ações que a subseção vem desenvolvendo em Anápolis, fazendo uma administração voltada para os advogados”.


Miguel Ângelo Cançado, presidente da OAB-GO, destacou o papel da Instituição. “Estamos tratando de questões que interessam à advocacia mas que refletem nos destinos do país e do Estado”, explicou. “A OAB, instituição civil mais importante do país, precisa se manifestar com serenidade em todos os temas”.   O presidente da Seccional repassou algumas das realizações da OAB-GO aos presidentes de subseções que participam do encontro. “Só no ano passado investimos R$ 600 mil em equipamentos de informática para as subseções”, citou.


Nos últimos 2,5 anos, a seccional goiana recebeu do Governo do Estado aproximadamente R$ 7 milhões para pagamento dos advogados dativos. “Há bem pouco tempo a OAB liberava os advogados dativos de suas obrigações porque não havia segurança de recebimento dos pagamentos e hoje este quadro mudou”.


 


04/06 – 10h


 

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