Em entrevista coletiva na Sala de Sessões da OAB-GO, realizada nesta quarta-feira (10), o advogado Walmir Oliveira da Cunha, vítima de um atentado a bomba em julho, reafirmou que o ataque “não foi em apenas uma pessoa, mas contra uma instituição e os pilares da Constituição”.
Emocionado, ele agradeceu ao apoio da OAB-GO, do Conselho Federal, de amigos e da sociedade em geral pelas mensagens que recebeu de apoio, carinho e confiança. “Nos meus 37 anos, nunca imaginei que teria uma situação desta natureza. Mas quando optei por fazer o Direito, optei por ser um advogado feliz e realizado”, afirmou.
Ele reiterou que continuará a exercer a advocacia. “Agora é aceitar esta condição, porque nada me fará voltar a minha mão. Vou aceitar, agradeço pelo livramento que Deus me deu”, argumentou.
O presidente Lúcio Flávio de Paiva participou da coletiva e afirmou que “o atentado sofrido pelo Walmir é contra a advocacia porque o ocorrido se deu em razão do exercício profissional”.
“Quando um advogado sofre um atentado desta natureza, nós estamos colocando em risco a independência do profissional e as suas prerrogativas. Portanto, estão tolhendo as defesas do cidadão”, afirmou Lúcio.
O diretor-tesoureiro Roberto Serra também compareceu à coletiva e reafirmou o compromisso da Ordem e reforçou que “toda advocacia goiana se orgulhou da forma como Walmir se portou”, disse. “Ele se revelou uma pessoa forte, brava e corajosa para que cada um dos 33 mil advogados da OAB-GO possam prosseguir no exercício de suas profissões”.
Na época do atentado, a OAB-GO divulgou uma nota de repúdio em que classificou a situação como lamentável e inadmissível.
(Texto: Felipe Cândido – Assessoria de Comunicação Integrada da OAB-GO)