CMA participa de audiência pública que discute violência contra a mulher

25/11/2014 Evento, Notícias
Em 25 de novembro é declarado o Dia Internacional da Não Violência Contra a Mulher. A Comissão da Mulher Advogada (CMA) da OAB-GO, atenta à importância da data, participou, nesta terça-feira (25), de audiência pública que discutiu o tema.
A integrante da CMA, Janaína Ribeiro, representou a comissão no debate que foi realizado na Assembleia Legislativa do Estado de Goiás (ALEGO), às 8h30. A audiência pública reuniu representantes de órgãos públicos, movimentos feministas e sociedade civil.
Índices alarmantes
De acordo com estudo da Organização Mundial da Saúde (OMS), publicado na revista científica "The Lancet", um terço das mulheres já sofreu algum tipo de violência, física ou verbal. Além do dado, a OMS alerta para o número de mutilações genitais no mundo, entre 100 milhões e 140 milhões, além de 70 milhões de jovens que se casam antes dos 18 anos, muitas vezes contra a sua vontade. A organização também alerta para outro índice: 7% das mulheres correm risco de ser vítimas de estupro ao longo da vida.
Para a presidente da CMA da OAB-GO, Valquíria Imolési Aguiar Machado, a divulgação de tais estatísticas revela a exacerbação da violência contra a mulher em termos globais, ou seja, atinge países dos mais desenvolvidos aos menos. Além de todas as classes sociais indistintamente.
"É importante que os dados sejam conhecidos para que medidas sejam tomadas pelo Poder Público e pela sociedade, visando à diminuição de tamanha opressão e violência a Mulher. Devemos conscientizar a sociedade de que o problema existe e que tem que ser resolvido. Na verdade, a violência contra a mulher atinge a todos, ofende os direitos humanos", afirma a presidente da CMA.
Ligue 180
Uma campanha interna, promovida pela CMA, enviou aos inscritos da OAB-GO um informativo que alerta sobre a importância de denunciar episódios de violência por meio do número 180, telefone da Central de Atendimento à Mulher, da Secretaria de Políticas para as Mulheres da Presidência da República (SPM-PR). Segundo dados da secretaria, no primeiro semestre deste ano o ligue 180 realizou mais de 265 mil atendimentos.
"Por várias razões, a Mulher agredida não pode denunciar o agressor. Ela está vulnerável fisicamente e emocionalmente, por isso sofre calada. A criação do ligue 180 é crucial, porque permite que qualquer pessoa, que tenha conhecimento sobre algum tipo de violência praticada contra a Mulher, denuncie. A Comissão da Mulher Advogada apoia a divulgação do ligue 180 e convida a todos para que denunciem", pontua Valquíria Imolési.
Fonte: Assessoria de Comunicação Integrada da OAB-GO
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