Designado para coordenar o Colégio de Presidentes dos Conselhos Seccionais da OAB, em Goiânia, o presidente da OAB Tocantins, Ercílio Bezerra de Castro Filho, falou em nome dos colegas das demais Seccionais na abertura do evento, realizada nesta quinta-feira, 31. São nestes encontros que discutimos novos rumos para a OAB e para a advocacia brasileira e traçamos ações que visam à melhoria das atividades profissionais dos advogados, afirmou.
Por outro lado, acrescentou o presidente da Seccional do Tocantins, pela própria história da Ordem, forjada em ambiente de defesa do Estado Democrático de Direito, das liberdades individuais e da democracia, estes encontros também reclamam que apresentemos nossas contribuições para a sociedade brasileira.
Nesse sentido, Ercílio criticou a falta de políticas públicas do governo federal para combater a criminalidade e a apresentação, pelo Senado, da redução da maioridade penal como medida de combate à violência. Não podemos assistir de forma pacífica e passiva a escalada da violência. A Ordem tem o dever de se indignar e de cobrar ações efetivas das autoridades competentes e é isso que vem fazendo ao longo dos anos, ressaltou. E para se combater tal quadro é preciso desenvolver políticas públicas voltadas para a melhoria das condições sociais e econômicas dos cidadãos, e isso só ocorrerá por meio da evolução da educação.
Voltando aos deveres para com a advocacia, o coordenador da reunião dos presidentes de Seccionais falou da unificação do Exame de Ordem, por meio da terceirização. A prova única traz muitas vantagens, entre elas, a profissionalização, a unificação dos temas e a transparência na aplicação das provas, asseverou. Ercílio destacou ainda a luta da Ordem na defesa das prerrogativas profissionais da advocacia. Defender as garantias profissionais do advogado não é proteger privilégios classistas, é, acima de tudo, defender a sociedade, enfatizou.
01/06 00h30
