A presidente da Comissão do Advogado Público e do Advogado Assalariado (CAPAA) da OAB-GO, Carla Ferreira Lopes Queiroz, acompanhada dos membros Raquel de Almeida Guerra Marques e Íris Bento Tavares, visitou nesta quarta-feira,
O reajuste remuneratório é uma das solicitações dos integrantes da assessoria jurídica da Agetop. Para que a OAB-GO possa colaborar, Carla Queiroz pediu que os advogados façam um estudo interno mostrando a defasagem salarial de cada um ao longo de suas carreiras. Precisamos ter argumentos concretos para ajudá-los, explicou a presidente da CAPAA.
Entre as reivindicações também está o pedido de preferência para integrantes dos quadros de advogados da Agetop na escolha da gerência da assessoria jurídica. O departamento tem profissionais de carreira com competência e conhecimento para exercer o cargo de chefia. É fundamental beneficiar os advogados da própria assessoria, reafirmou a advogada Dalva Moura da Silva Martins, que já havia feito essa consideração quando participou de reunião na sede da OAB-GO.
Os advogados públicos reclamaram ainda da falta de flexibilização do horário de trabalho, que segundo eles, é incoerente com a função exercida. Uma audiência não tem hora pra acabar. Não podemos ficar presos a horário de registro de ponto, argumentou um dos assessores. Além disso, a segurança no trabalho também foi questionada. De acordo com o grupo de advogados, os carros que transportam os assessores jurídicos do órgão não são seguros.
A presidente da CAPAA, Carla Queiroz, que ouviu todas as dificuldades dos advogados que atuam na assessoria jurídica da Agetop, comprometeu-se a apoiá-los repassando suas reivindicações, assim que elas forem formalmente documentadas, à presidência da OAB-GO, que se encarregará de defender, de acordo com as possibilidades da instituição, os interesses da classe. O objetivo da Comissão é lutar pela melhoria das condições de trabalho do advogado público, e é isso que estamos buscando, afirmou Carla Queiroz.
29/03 15h25