O Exame de Ordem não pretende dificultar o acesso do bacharel ao mercado de trabalho e nem é uma medida corporativista. Trata-se, isso sim, de uma prova de avaliação do conhecimento básico a que deve se submeter todo bacharel em Direito. A explicação é do presidente da Comissão de Estágio e Exame de Ordem da OAB-GO, Eládio Amorim Mesquita. Ele irá participar nesta sexta-feira, 28, do I Fórum de Debates sobre o Exame de Ordem. O evento será realizado no plenário da sede administrativa com transmissão simultânea para o auditório Eli Alves Forte e terá como palestrantes o ex-presidente da OAB-CE e atual conselheiro federal, Paulo Quezado, e o sociólogo, advogado e ex-prefeito de Goiânia, Pedro Wilson.
Eládio Amorim explica que o Exame de Ordem é criterioso. Mas não há qualquer orientação para preparar pegadinhas para reprovar candidatos, ressaltou. Para o presidente da comissão, a OAB tem obrigação de defender a exigência de um padrão mínimo de conhecimento de matérias específicas por parte dos advogados. Dessa forma estará protegendo o cidadão que coloca nas mãos de seu defensor seus bens mais preciosos, como a vida, a família, o patrimônio, etc. Um advogado sem a devida formação jurídica e humanística coloca em risco os direitos do cliente e atenta contra a imagem e credibilidade da Advocacia.
As datas das provas do primeiro Exame de Ordem deste ano foram unificadas. A primeira fase ocorreu no dia 9 de abril na grande maioria dos estados brasileiros. A segunda etapa, com prova discursiva, será realizada no dia 7 de maio. A unificação das datas foi definida durante Colégio de Presidentes de Conselhos Seccionais da OAB, em fevereiro deste ano. Isto acaba com a migração de bacharéis que muitas vezes buscavam realizar a prova em estados onde o Exame de Ordem é menos rigoroso.
25/04 10h30