Representantes da Comissão dos Direitos da Pessoa com Deficiência reuniram-se no Ministério Público de Goiás (MP-GO), nesta sexta-feira (17 de novembro), com representantes do Instituto Pestalozzi e do MP-GO e demais instituições para pessoas com deficiência intelectual.
Foi discutida uma proposta de alteração na diretriz educacional apresentada pelo Estado de Goiás que pretende modificar a estrutura administrativa dessas instituições transformando-as em centros de atendimento à pessoa com deficiência intelectual. Dessa forma, as entidades passam a prestar apenas serviços educacionais em tempo parcial e não realizarão atendimento em tempo integral.
Para o presidente da CDPCD, Hebert Alves, essa modificação desampara as famílias que precisam de atendimento integral às pessoas com deficiência. “Esse assunto é de extrema urgência pela preocupação e desamparo às famílias. Já foi implementado em três unidades em Goiás e algumas pessoas foram encaminhadas pro ensino regular, sem condições de atender às necessidades”, afirma.
Hebert informa ainda que a Secretaria de Educação alega não ter recursos suficientes para custear a estrutura atual das instituições. Ele relata que encaminhou ofício solicitando reunião para tratar do assunto com a Secretaria Estadual da Educação e a Secretaria Cidadã.
Além do presidente da CDPCD, participaram da reunião os membros da comissão Celeste Cordeiro Chagas, Danielly Aparecida de Souza Carvalho Santana, Nayara Cristine Batista Medeiros, Werner da Costa Mamede; os promotores de justiça Liana Antunes Vieira Tormin (do Centro de Apoio Operacional da Educação – CAO de Educação), Tiago Santana Gonçalves e Patrícia Otoni Pereira (Coordenadora do CAO de Direitos Humanos; Luiz Clementino; Joelma dos Santos; Cristina Freitas; Edicelia Prachedes Mamidio; Flávia Gomes Batista de Carvalho Franco; Núbia Consuelo Teles Oliveira.
