Os avanços e os retrocessos vão depender muito de como serão aplicadas as novas alterações do CPC. A afirmação é do advogado e professor universitário Marcus Vinícius de Abreu Sampaio, mestre
É possível ser otimista em relação às reformas na medida em que se faça o que estamos fazendo aqui hoje: discutir as mudanças e, a partir desse trabalho, buscar a aplicação mais apropriada dos novos conceitos, destacou o palestrante. Assim, talvez se consiga fazer da reforma algo positivo para o sistema, não só em termos teóricos, acrescentou.
Marcus Vinícius ressaltou, porém, que apesar da reforma da legislação ser extremamente importante, não é suficiente para resolver a morosidade do Poder Judiciário. Para se modificar o quadro caótico que vive o Judiciário brasileiro é preciso de investimentos em pessoas e materiais, e de um maior rigor nos exames de admissão para a magistratura e para a advocacia. Isso tudo melhora a qualidade do trabalho do Judiciário e, consequentemente, o andamento processual, afirmou.
Também participaram do painel que tratou dos avanços e retrocessos nas reformas do CPC o os juízes Arnoldo Camanho de Assis (DF) e Jesus Crisóstomo de Almeida (GO). O seminário As Novas Reformas do Processo Civil, promovido pela Escola Superior de Advocacia de Goiás (ESA-GO), vai até sexta-feira (19), no auditório Eli Alves Forte, na sede administrativa da OAB-GO.
18/10 14h40